Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6G IF-ED VR

Médio telephoto Nikkor


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Janeiro/2016 – A AF-S VR 70-300mm f/4.5-5.6G IF-ED ($499) é uma de apenas duas opções acessí­veis Zoom-Nikkor para os fotógrafos full frame que trabalham exclusivamente com o médio telephoto. Ao lado da básica AF 70-300mm f/4-5.6G ($172), que perde o SWM e o estabilizador, elas são as únicas alternativas ao topo da gama 70-200mm (com aberturas f/4 ou f/2.8, a partir de $1399) ou as super 80-400mm (a partir de $1849). A AF-S 28-300mm f/3.5-5.6G ED VR ($949) até me vem a  cabeça como sugestão ao telephoto, mas esta faz parte de outra classe mais voltada para o do-it-all, não importa a performance óptica. Uma linha bem diferente da concorrente Canon com três EF 70-300mm, ela carrega o peso de atender todos os fotógrafos Nikon (english).

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

Lançada lá atrás em 2006, esta 70-300mm é o que eu costumo chamar de “projeto moderno da era digital”. Preparada para trabalhar com operação automatizada, ela recebe a designação “G” que perde o anel de controle manual da abertura, portanto sem compatibilidade com equipamentos antigos, principalmente de película; mas ganha o “SWM” do motor interno de foco na objetiva, para funcionar com qualquer câmera digital sem motor AF na câmera. O estabilizador de imagem até 4-stops promete deixar o tripé em casa, e os vidros ED prometem correção de aberrações para alta qualidade nas imagens. A Nikon conseguiu entregar tudo num produto só? Vamos descobrir.

CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

Em 7.8 x 14.5cm, o que mais chama a atenção na AF-S 70-300mm G é o tamanho. Apesar das especificações parecidas com a concorrente direta Canon EF 70-300mm IS USM (7.6 x 14.22), a objetiva EF é mais magra na frente e atrás, crescendo somente no painel de botões laterais; enquanto a AF-S é “toda gorda” do começo ao fim, sendo também mais pesada (Nikkor 745g vs. 630g Canon). Isso deixa o projeto demasiadamente grande e um dos motivos deste artigo demorar tanto. Preferi sair para fotografar com outras objetivas mais discretas e este modelo me pareceu mais para trabalhar. Peso e peças grandes? Não nos meus finais de semana, obrigado.

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

Praticamente todo o tubo externo é um anel de zoom, o que é bom em teoria, dada a pegada generosa. Mas na prática ele é duro e pesado, portanto ruim de usar. O atrito entre as peças é grande e parece “plástico com plástico”, sem trilhos ou rolamentos de metal do lado de dentro. Vindo do review da EF 70-300 L topo de linha, que era um prazer de usar apesar do tamanho, natural a operação da objetiva inferior ser também inferior. Mas até a Canon 70-300mm básica é suave pelo mesmo preço, portanto questiono a Nikon por não ter feito uma objetiva tão boa. Talvez um motivo seja o grupo de foco interno traseiro, mais difícil de projetar do que a objetiva da Canon. Então vocé ganha de um lado (foco interno) mas perde do outro (operação ruim).

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

Durante o zoom o tubo interno expande 53mm pra frente, movendo também o trilho do parasol para um equipamento com quase 26cm totais. A abertura é variável em 105mm (ela cai para f/4.8), 135mm (f/5), e dos 200mm aos 300mm temos o f/5.6; exatamente 1-stop a menos que a 70-200mm f/4G mais próxima do topo da gama. Ela é parecida com a AF-S VR 28-300mm f/3.5-5.6G ED, também variável, e se você tiver o orçamento para esta outra zoom (ela custa o dobro em US$949), ela pode ser uma opção para chegar aos 300mm. Mas não espere milagres da performance óptica de uma zoom 11x; as 70-300mm existem por causa disto.

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

O motor SWM é quieto e suave, mas o anel de foco manual é seco e duro, apesar de não sofrer com aquele “jogo” entre as peças. “Seco” como? Experimente esfregar com força duas folhas de papel sulfite e você escutará o mesmo “arranhado” que esta objetiva faz, barulho que será gravado em ví­deos, por exemplo. Evidentemente este é um controle secundário a mal feito a favor do motor AF-S, mas pelo menos está lá para emergências. O foco automático por sua vez é totalmente interno e traseiro, com janela de distância (ausente na Canon intermediária) e distância mí­nima de 1.5m. A precisão é excelente com a D750, e não vi qualquer foto fora de foco. E a velocidade é justa: sujeitos estáticos como paisagens focam rapidamente de um ponto ao outro, certamente em menos de 1 segundo.

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

Já o foco contí­nuo, em conjunto com a D750, é suficiente para fotografar esportes e ação sob boa luz. No último dia de testes levei este combo a Maratona de São Silvestre em São Paulo, e não tive grandes problemas para acompanhar sujeitos correndo no modo AF-C d-9, com sequências completas em foco. A câmera “travava” instantaneamente na pessoa e seguia-a pela cor, sem pular de ponto em ponto e/ou errando o foco. Dá para trabalhar tranquilamente durante o dia com ISOs altos para compensar a abertura máxima f/5.6 e obturadores generosos, na casa dos 1/1000 para congelar a ação.

"Daniela" com a Nikon D750 em f/5.6 1/4000 ISO1600 @ 200mm.

“Daniela” com a Nikon D750 em f/5.6 1/4000 ISO1600 @ 200mm.

Crop 100%, precisão impecável do AF-C d-9 + AF-S por US$500.

Crop 100%, precisão impecável do AF-C d-9 + AF-S por US$500.

O estabilizador VRII está taxado em 4 stops pela Nikon e 2.5 stops pelos padrões CIPA (Camera & Imaging Products Association). E este módulo é um dos mais bizarros que já usei. Além de barulhento, com um click alto para ligar e desligar, ele tem um comportamento inconstante. Por exemplo quando você inicia o VR sem que a câmera esteja apontada para o sujeito (por exemplo tirando a câmera a tira-colo e apertando o botão do disparador antes dela chegar aos olhos), ele não consegue detectar qual a orientação correta do movimento; e não estabiliza ~nada~! NADA MESMO!!! Você leva a câmera ligada aos olhos, o viewfinder pula para todos os lados e não estabiliza. Ou estabiliza com um delay, o que deixa a eficiência próxima a zero.

"Mata" com a Nikon D750 em f/8 1/125 ISO100 @ 300mm.

“Mata” com a Nikon D750 em f/8 1/125 ISO100 @ 300mm.

Crop 100%, é de se pensar que um estabilizador de 4-stops resolveria o 1/125 @ 300mm, não?

Crop 100%, é de se pensar que um estabilizador de 4-stops resolveria o 1/125 @ 300mm, não?

Este VR é estranho de usar porque eu raramente levo a câmera aos olhos antes de “acordá-la”. E como o estabilizador não faz qualquer correção caso contrário, imaginei que a minha objetiva estivesse quebrada. Foi o suficiente para eu ir até uma loja e testar outras três (!) AF-S 70-300mm G para me certificar que é assim que este VR II funciona. E é assim mesmo. É só quando você desliga o estabilizador (solte o botão AF ou o botão de disparar o obturador) e liga de novo, com a câmera ao nível dos olhos, que a operação é suave e precisa. Não são os 4-stops que a Nikon diz, mas o suficiente para estabilizar a imagem a níveis aceitáveis no telephoto. E ainda tem o modo “active”, feito para compensar movimentos feitos ao fotógrafo (por exemplo num carro em movimento).

"Dusk" com a Nikon D750 em f/5.6 1/80 ISO2000 @ 300mm.

“Dusk” com a Nikon D750 em f/5.6 1/80 ISO2000 @ 300mm.

Crop 100%, novamente o VR não fez um bom trabalho; não dá para confiar.

Crop 100%, novamente o VR não fez um bom trabalho; não dá para confiar.

Na frente os filtros de ø67mm são de um tamanho incomum na Nikon, mas pelo menos não custam uma fortuna. Este trilho é fixo e não gira com a operação do AF, diferente da Canon EF intermediária que tem este grave problema (fica impossível usar um polarizador com ela). O parasol HB-36 é bem xing-ling e feito de plástico flexível apesar de fazer um bom trabalho protegendo o elemento da frente. Fotografei sob chuva leve e não caiu água no vidro, por exemplo. Em cima a janela de distância é profunda mas fácil de ler, com marcações até o mínimo de 1.5m. E atrás o mount de metal é protegido por uma borracha, apesar da Nikon não declarar nada sobre weather sealing.

Nikon AF-S Nikkor 70-300mm f/4.5-5.6 IF ED VR

No geral a AF-S 70-300mm G é um equipamento justo para o preço, mas a Nikon sempre me deixa a impressão que poderia ser melhor; mesmo na linha intermediária. É sério, este anel de zoom é tão pesado que às vezes eu abro e fecho a objetiva girando a câmera no lugar da objetiva, de tão pesado que é! O anel de foco manual eu já desisti nas Nikkor; só objetivas de US$1500 pra cima recebem um tratamento honesto nesta peça. E o AF-S funciona bem apesar do VR II ser pouco confiável. De novo é um equipamento moderno e bacana de ter no kit, se você manter as suas expectativas baixas. Considerando que ela é a única alternativa 70-300 com estabilizador e SWM na linha, talvez a justifica da compra esteja mesmo nas imagens. Vejamos!

QUALIDADE DE IMAGEM

“Capital” em f/5.6 1/80 ISO5000 @ 300mm.

“Capital” em f/5.6 1/80 ISO5000 @ 300mm. Todas as fotos com a Nikon D750.

Com um projeto relativamente complexo de 17 elementos em 12 grupos, duas peças ED e Super Integrated Coating, a performance óptica da AF-S 70-300mm G chega a impressionar se você manter as expectativas baixas. É o mesmo caso da Canon EF 70-300mm intermediária que usei no ano passado, que trouxe resultados bacanas em situações comuns do dia-a-dia, dentro do público alvo ao qual se destina este equipamento. A resolução no centro é adequada mesmo na abertura máxima; as bordas acompanham a lógica do stop down (feche até f/11 para resolução máxima); e o contraste funciona bem. De negativo é o óbvio: vinheta acentuada, aberrações laterais visíveis em 70 e 300mm, alguma distorção geométrica e bokeh questionável.

“Interior” em f/8 1/2000 ISO400 @ 135mm.

“Interior” em f/8 1/2000 ISO400 @ 135mm.

Em f/5.6 algumas fotos chegam a impressionar no centro do quadro pela nitidez e capacidade de reproduzir detalhes. Como foi a abertura que usei durante a maratona para permitir o máximo de luz  na câmera e obturadores rápidos, o resultado foi excelente tanto pela resolução impecável nas facetas humanas como na precisão do AF-S para garantir tudo em foco. Foi o mesmo nível do brilhantismo da Canon EF 70-300L na maratona de Nova Iorque, mas aqui num pacote que custa a metade do preço. Todos os pelinhos dos rostos, fios de cabelo e detalhes nos olhos aparecem no quadro, exemplificando a facilidade de produzir no telephoto independente do custo.

“Cima” em f/5.6 1/2000 ISO1600 @ 300mm.

“Cima” em f/5.6 1/2000 ISO1600 @ 300mm.

Crop 100%, alguma dúvida sobre nitidez na abertura máxima?

Crop 100%, alguma dúvida sobre nitidez na abertura máxima?

“Minion” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 82mm.

“Minion” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 82mm.

Crop 100%, resolução perfeita no centro em f/5.6.

Crop 100%, resolução perfeita no centro em f/5.6.

“Marcos” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 200mm.

“Marcos” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 200mm.

Crop 100%, não importa a distância focal, a resolução é impecável no centro.

Crop 100%, não importa a distância focal, a resolução é impecável no centro.

A única crítica está na qualidade do desfoque, também conhecido como bokeh, que parece uma “lupa” no lugar de dissolver o segundo plano. Se por um lado a resolução é alta no ponto focal e ele é curto dependendo das distâncias de trabalho, por outro alguns detalhes ficam com a aparência de “objetiva barata” por causa da péssima qualidade do desfoque. São elementos fora de foco “nítidos” demais, que mais parecem um erro do foco do que um desfoque de fato. Difícil de entender? Eu sei. O que acontece é que em objetivas de alta qualidade o que está em foco é bem nítido, o que é bom. E a mágica acontece quando o que está fora de foco fica bem desfocado mesmo. É disso que eu senti falta na AF-S 70-300G, que não esconde o projeto low-cost.

“Palmeiras” em f/5.6 1/1600 ISO1600 @ 300mm.

“Palmeiras” em f/5.6 1/1600 ISO1600 @ 300mm.

Crop 100%, note o desfoque dure e a aparência de lupa na transição.

Crop 100%, note o desfoque duro e a aparência de lupa na transição.

“Drita” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 270mm.

“Drita” em f/5.6 1/3200 ISO1600 @ 270mm.

Crop 100%, a mínima variação de foco já releva o projeto low cost.

Crop 100%, a mínima variação de foco já revela o projeto low cost.

“Athenas” em f/5.6 1/1600 ISO1600 @ 300mm.

“Athenas” em f/5.6 1/1600 ISO1600 @ 300mm.

Crop 100%, perfeição nos olhos mas os cabelos começam a parecer debaixo de uma lupa.

Crop 100%, perfeição nos olhos mas os cabelos começam a parecer debaixo de uma lupa.

“Vader” em f/5.6 1/2000 ISO1600 @ 125mm.

“Vader” em f/5.6 1/2000 ISO1600 @ 125mm.

Crop 100%, tubos de neón num simples fio de fones de ouvido.

Crop 100%, tubos de neón num simples fio de fones de ouvido.

“Noel” em f/5.6 1/250 ISO1000 @ 180mm; foco mínimo.

“Noel” em f/5.6 1/250 ISO1000 @ 180mm; foco mínimo.

Crop 100%, aberrações cromáticas de vidros low cost.

Crop 100%, aberrações cromáticas de vidros low cost.

“Planta” em f/5.6 1/125 ISO100 @ 280mm; bokeh só funciona com fundos pouco tumultuados.

“Planta” em f/5.6 1/125 ISO100 @ 280mm; bokeh só funciona com fundos pouco tumultuados.

Fechando para f/8-f/11 e a maior diferença fica na vinheta corrigida, para quadros mais uniformes de ponta a ponta. Em f/5.6 a aparência de um buraco de fechadura fica evidente, e as cores saturadas, especialmente sob pouca luz. Mas nas aberturas otimizadas o quadro fica chapadão, heterogêneo, sem degradês no céu ou em itens arquitetônicos lisos. Como não há correção de aberrações laterais em aberturas maiores, este é o único motivo de realmente fechar o diafragma.

“Estrada” em f/8 1/320 ISO100 @ 180mm.

“Estrada” em f/8 1/320 ISO100 @ 180mm.

Crop 100%, resolução alta como na abertura máxima.

Crop 100%, resolução alta como na abertura máxima.

“Mata II” em f/8 1/320 ISO100 @ 155mm; quadro sem vinheta.

“Mata II” em f/8 1/320 ISO100 @ 155mm; quadro sem vinheta.

“Paisagem” em f/8 1/400 ISO100 @ 70mm.

“Paisagem” em f/8 1/400 ISO100 @ 70mm.

Crop 100%, qualidade para impressões gigantes.

Crop 100%, qualidade para impressões gigantes.

“Montanha” em f/8 1/320 ISO100 @ 75mm.

“Montanha” em f/8 1/320 ISO100 @ 75mm.

Crop 100%, detalhe no centro do quadro.

Crop 100%, detalhe no centro do quadro.

“Gado” em f/8 1/400 ISO400 @ 260mm.

“Gado” em f/8 1/400 ISO400 @ 260mm.

Crop 100%, excelência no centro do quadro em qualquer distância.

Crop 100%, excelência no centro do quadro em qualquer distância.

E por fim as aberrações laterais são típicas destes projetos, mas fáceis de corrigir via software ou na câmera. Os vidros ED até fazem um bom trabalho para minimizá-las, e tive menos ocorrências que até a Canon L, não importou quanto eu levei os arquivos raw da D750 ao limite in post. E as distorções geométricas também são mais discretas que as Canon no dia a dia, apesar do software indicar barrel e pincushion em cada uma das pontas do range. Não fotografei paredes retas para notar, então não precisei ligar estas correções antes de dar saída nos meus arquivos.

“SP” em f/8 1/400 ISO100 @ 300mm; distorção pincushion invisível.

“SP” em f/8 1/400 ISO100 @ 300mm; distorção pincushion invisível.

Crop 100%, resolução e contrastes bons para o low cost.

Crop 100%, resolução e contrastes bons para o low cost.

“SP II” em f/8 30” ISO100 @ 300mm; difícil notar a distorção.

“SP II” em f/8 30” ISO100 @ 300mm; difícil notar a distorção.

Crop 100%, detalhes e aberrações ao redor do quadro.

Crop 100%, detalhes e aberrações ao redor do quadro.

“Casas” em f/8 1/800 ISO400 @ 300mm.

“Casas” em f/8 1/800 ISO400 @ 300mm.

Crop 100%, contraste perfeito no centro do quadro.

Crop 100%, contraste perfeito no centro do quadro.

“Casas II” em f/8 1/640 ISO400 @ 300mm; composição criativa esconde qualquer distorção.

“Casas II” em f/8 1/640 ISO400 @ 300mm; composição criativa esconde qualquer distorção.

VEREDICTO

A AF-S VR 70-300mm f/4.5-5.6G IF-ED é um projeto interessante porque o preço é baixo, a performance é razoável e ela parece descompromissada com a qualidade. Então quando o AF, o VR (se você tomar cuidado na hora de ligá-lo) e as imagens funcionam, é só alegria. Ela não traz nada de novo para o segmento e nem deveria; já tem quase uma década de mercado e continua isolada na linha. Mas vale a pena para iniciantes e profissionais, lembrando das limitações do projeto. Os primeiros notarão o tamanho exagerado e a construção pesadona, difícil de inspirar um final de semana tranquilo com a câmera nas mãos. E os segundos agradecerão o foco contínuo eficaz e a razoável qualidade de imagem. Por US$500, difícil melhorar alguma coisa. Boas fotos!