Escrito por Marcelo M. Solicite nosso mídia kit. Faça o download do pacote de arquivos raw (04 fotos, 151MB).
Tempo estimado de leitura: 14 minutos.
Abril/2018 – A Sigma 100-400mm f/5-6.3 DG OS HSM é uma objetiva super-telephoto zoom, capaz de alcançar até os 6.2º de visão diagonal no formato full frame; feita para fotografar sujeitos que estão à distância. Uma especificação há pouco exclusiva do mercado profissional nas gigantes de metal Canon e Nikon, ambas com abertura f/4.5-5.6, o segredo da Sigma está na abertura máxima modesta f/5-6.3; cerca de meio stop menor, e muito mais barata de fabricar. Por apenas US$799 (preço de lançamento) nós levamos uma genuína “super-telephoto” zoom para fotografar esportes, eventos sociais, paisagens e vida silvestre; mas aqui pensada no mercado amador; leve e fácil de carregar. Com corpo de plástico, vidros menores e operação simplificada, será a Sigma 100-400 DG a melhor opção do telephoto “de entrada”? Vamos descobrir! Boa leitura. (english)
Em 18.2 x 8.7cm fechada em 100mm, de 1160gr de plástico, vidros, borrachas e alguns metais, de fato o tamanho da Sigma 100-400mm f/5-6.3 chama a atenção; muito menor que as concorrentes f/4.5-5.6 do mercado profissional. É a mesmíssima proposta de outras “super zoom” da linha Contemporary, como: a 150-600 também f/5-6.3, quase 50% que as primes 600mm f/4 topíssimas de linha; ou a também portátil 18-300mm f/3.5-6.3 DC; todas feitas para o mercado amador. Parte da portabilidade se dá em razão do composto tecnológico TSC (thermally stable composite), um plástico mais resistente que o policarbonato, porém resiliente como o alumínio, feito para resistir a operação diária. A construção da 100-400DG é robusta, sem desalinhamentos e suave; certamente mais “premium” do que o preço baixo de apenas US$800 possa sugerir no mercado amador.
Nas mãos a operação é extremamente prática e simples, sem grandes surpresas; pronta para estar sempre com você. Enquanto a especificação 100-400mm continue bastante longa, com cerca de 24cm com o zoom expandido até 400mm, e mais de 30cm totais com o parasol montado na frente, o equilíbrio desta super-telephoto é fantástico; especialmente com as câmeras full frame. Aqui demonstrada com a top Canon EOS 5DS, a ergonomia é perfeita: uma câmera gigante de metal pesado atrás, abraçada pela mão direita; e uma (relativa) leve objetiva de plástico na frente, apoiada pela mão esquerda; em pleno equilíbrio. A estabilidade é primordial para trabalhar no telephoto, e o conjunto é tão leve que nem um pé de colarinho é exigido para prendê-lo no tripé.
Na frente a operação do zoom é suave por um anel mecânico generoso, emborrachado, fácil de usar. A posição dianteira é feliz na objetiva fisicamente longa, porque obriga os braços a ficarem estendidos à altura dos olhos, aumentando a estabilidade. Dos 100mm aos 400mm o movimento do zoom é feito numa única pressão em cerca de 90º de giro, rápido para fotografar ação, sem grandes esforços para ir do telephoto ao super-telephoto. Porém a Sigma trouxe uma surpresa na operação, e o parasol incluído na caixa tem a dupla função de movimentar o tubo interno pela técnica do “push/pull”: basta apoiar os dedos sobre o sulco desenhado no parasol, e empurrar o primeiro elemento para a frente ou para trás; ainda mais rápido que o uso do anel. É a mesma funcionalidade da Canon EF 100-400mm de primeira geração, mas excluída da série L II. É interessante vermos as duas possibilidades na Sigma DG, e o fotógrafo decide como usá-la.
No meio da objetiva fica o anel de foco manual, e outra surpresa: preciso, suave, discreto; um prazer de usar. A linha Contemporary zoom, na verdade, é bastante inconsistente sobre a focagem manual: as menores 17-70/18-300 tem anéis de foco toscos, que giram com o motor interno e não permitem a operação simultânea com o foco automático. E a super-zoom 150-600 tem um anel finíssimo atrás, mais pensado no “não-uso” acidental, do que na praticidade; ruim para quem trabalha com alta precisão. Mas esta 100-400mm tem um anel virtualmente perfeito, saudável em cerca de 2.5cm (2cm emborrachados); e ao mesmo tempo embutido no corpo; difícil de girar por acidente. O movimento do foco mínimo de 1.6m até o infinito tem cerca de 180º, bastante preciso, e a janela de distância mostra posições em pés e em metros; bem-vinda até para o trabalho com a macrofotografia (ampliação 1:3.8). Novamente é superior a Canon série L de primeira geração, que tinha um anel de foco no meio da objetiva, e a janela de distância próxima da câmera, difícil de ver.
Do lado de dentro a Sigma usa o motor de foco automático HSM “padrão” da linha Global Vision, nem o mais rápido, nem o pior deles. A operação do motor é suave, silenciosa, segura e precisa, e aqui testada com a full frame EOS 6D Mark II, a chance de acerto foi de 80% na análise de qualidade de imagem; razoável para uma objetiva super-telephoto, ainda mais da Sigma. A focagem é “segura” porque logo em 234mm a abertura da 100-400DG “cai” para f/6.3, aquém do limite de focagem da maioria das câmeras “de entrada” no f/5.6, mas tanto EOS T3i, EOS M e EOS SL2 – as “piores” câmeras que tenho no kit – funcionaram sem problemas. O painel lateral de controles oferece as posições AF, MO e MF, apesar de eu não entender para que serve o “MO” (manual override); ele funciona da mesma maneira que o AF, e permite o uso do anel manual junto do motor. Mas no geral é tudo fácil: aponte a câmera para o sujeito, acione o AF; e a objetiva focará.
Por outro lado a velocidade do foco da 100-400DG certamente não é das melhores, e podemos perder momentos inesperados. O mesmo “ciclo” de focagem que notamos na 135mm f/1.8 acontece nesta zoom: no lugar de confirmar o foco instantaneamente, a objetiva segue uma sequência de “busca” > aproximação > intervalo > e então confirmação do foco; o que leva cerca de 1 segundo completo. É bem diferente das Canon USM que “travam” o foco imediatamente (busca > confirmação), e atrapalha o timming do fotógrafo. Apesar de uma “chave” de limitação de distância oferecer posições menores para o caminho do motor, dos mínimos 1.6m aos 6m (foco próximo, para eventos sociais), ou dos 6m ao infinito (esportes de campo); nem assim a velocidade aumenta; a câmera ainda demora para confirmar o foco. Enquanto o HSM seja razoavelmente ágil para seguir sujeitos em movimento, como os ciclistas de final de semana na Avenida Paulista (exemplos com a EOS 5DS em focagem SERVO), mesmo assim fica a velha recomendação sobre o AF da Sigma: eles estão melhorando a performance sim, mas ainda não é uma Canon EF USM.
Ainda do lado de dentro a Sigma oferece o estabilizador de imagem OS (optical stabilizer), feito para “segurar” a composição no lugar; e evitar fotos tremidas. Uma função quase obrigatória nestas distâncias focais longas, a ideia é dispensar o uso do tripé com o uso do obturador mais lento, compensando os movimentos das mãos do fotógrafo diretamente no conjunto óptico. E funciona muito bem: enquanto o estabilizador não vá “congelar” o movimento do sujeito (não adianta fotografar pessoas com ele), a função é bem-vinda para fotografar paisagens e produtos. Apesar de nada ser declarado sobre a tecnologia ou o nível de compensação, o OS da Sigma 100-400 surpreende: são pelo menos 3-stops de compensação dos 100mm (1/6s) aos 400mm (1/20s), melhorando muito a “qualidade de imagem” sob pouca luz (com ISOs e ruídos reduzidos). Embora este módulo ainda tenha uma operação estranha, com a estabilização somente na hora do click, e não durante a composição pelo viewfinder, a compensação é muito boa até 3-stops.
Já para a gravação de vídeos o estabilizador não é dos melhores. Como a compensação acontece somente durante a exposição das fotos, a suavidade garantida pelo módulo não é percebida na operação do Live View; o que é um problema. Aqui demonstrada em 100mm ao lado da Canon EF 100mm f/2.8 L IS Macro USM, a diferença é óbvia: a Sigma 100-400 “pula” de um lado para o outro, e a gravação do vídeo fica ruim. É o mesmo problema que notei na 150-600mm, na 18-300mm, na 17-70mm, na 17-50mm; realmente não é a mesma coisa que o IS da Canon. Embora algumas destas objetivas sejam compatíveis com o acessório de configuração UD-01 “USB dock”, que oferece opções de operação do estabilizador “o tempo todo” elas não fazem muita diferença no resultado final da estabilização. É distinto do IS “image stabilizer” da Canon que “segura” o quadro o tempo todo, com opção de estabilização unicamente no click somente em objetivas topo de linha (“mode 3” das EF 300mm f/2.8L II IS USM em diante), e não recomendo a 100-400 da Sigma para vídeos; parece que o OS nem funciona, apesar da boa performance na captura das fotos.
Enfim na frente a 100-400DG aceita diminutos filtros de ø67mm, graças a abertura modesta f/5-6.3. Eles vão numa rosca sobre o primeiro elemento, robusta, de plástico e até aparafusada do lado de fora; fácil de trocar em caso de danos. Esta rosca está dentro do trilho do parasol LH770-04 incluído na caixa, e um dos mais robustos que já usei. Como ele tem a dupla função de permitir o “push/pull” do zoom através de um sulco para os dedos, o plástico é grosso e resistente. Atrás a 100-400mm ainda conta com uma borracha de vedação na baioneta de montagem, apesar da Sigma declarar no manual de instruções que ela não seja “a prova d’água”; proteja a sua debaixo de chuva. O último elemento ainda é “profundo” o suficiente para anexar os teleconversores da Sigma 1.4x e 2x, e é compatível também com os “EF Extender” da Canon; embora todos exijam o foco manual. A 100-400 foge do comum no mercado amador, com abertura menor, operação simplificada e agradará mais fotógrafos, ainda mais nesta faixa de preço. Porém só as imagens poderão “fechar o negócio”, e fica a pergunta: deu certo uma super-telephoto de baixo custo?
NOTA: Os valores de abertura informados abaixo aparentemente estão errados. A câmera indica o f/5.6 mesmo sob 400mm, diferente da especificação da objetiva; considerem o f/6.3 nestes casos.
Com um c-o-m-p-l-i-c-a-d-í-s-s-i-m-o projeto óptico de v-i-n-t-e e u-m (21!) elementos em 15 grupos, quatro peças de alta performance “SLD” (super low dispersion), tratamentos químicos anti-reflexos e diafragma com 09 lâminas, todas arredondadas, mais uma vez o que a Sigma entrega numa objetiva Global Vision é insano; quase o projeto óptico mais complexo do vlog do zack! Atrás somente da Canon EF 70-200mm f/2.8L II IS USM em número de lentes, e na frente das gigantes 150-600DG; EF200 f/2; e EF100-400L; a Sigma 100-400DG é o ápice do mercado “intermediário” em performance, nesta faixa preço, nesta distância focal. A qualidade das imagens é boa: a resolução é ótima em quase 90% do quadro, principalmente na distância focal dos 100mm, própria para fotografar produtos e retratos. A definição “cai” um pouco nos 400mm, notada em impressões gigantes. Mas o controle das aberrações é excelente, com linhas coloridas finíssimas nas bordas do quadro (CA lateral); e quase nada de defeitos no desfoque. O único problema grave é a vinheta acentuada mesmo nos f/8-f/11, e a geometria, que distorce linhas retas. No geral as imagens são aceitáveis, pelo menos até os 30MP do mercado full frame “de entrada”.
Na abertura máxima a resolução da Sigma 100-400mm é boa, melhor nos 100mm do que nos 400mm. Um comportamento relativamente padrão para objetivas zoom “modernas”, é difícil reclamar de “nitidez” nos projetos ópticos da última década; a resolução é impecável em cerca de 90% do quadro. Do centro as bordas, notamos perda de detalhes somente nos limites máximos da imagem, entregues somente por outras objetivas prime de grandíssima abertura. Aqui testada com a nova EOS 6D Mark II de 26MP no formato 135 full frame, é mais fácil “perdermos” a nitidez em razão das dificuldades do trabalho com o super telephoto (distorção atmosférica; profundidade de campo; precisão do foco), do que por deficiências ópticas na objetiva. Fotografias de paisagem são aceitáveis para ampliações modestas até tamanho A1 (não A0), mais que o suficiente para os “fotógrafos de final de semana” para os quais esta objetiva foi desenvolvida (e que provavelmente postarão as fotos no Instagram). Então a Sigma é fácil de recomendar para quem precisa do super-telephoto e está com o orçamento apertado, apesar de não servir para o mercado profissional.
Fechar a abertura tem impacto razoável nas bordas do quadro, aumentando a reprodução de detalhes nos 10% remanescentes da imagem; próprio para trabalhos de maior qualidade. Entre f/7.1 e f/11 boa parte da “clareza” do imagem é aumentada com o uso do “miolo bom” do projeto óptico, aumentando também o contraste e a impressão de nitidez; quase perfeitas na 6D Mark II de 26MP. Tal performance é ideal para trabalharmos ainda com o formato menor APS-C, este que peca em objetivas nativas “de alta qualidade”: a EF-S 55-250mm certamente não entrega a mesma óptica nas bordas, e a Sigma leve e acessível atenderá ainda este mercado, com o orçamento menor. É possível recomendar um kit de EOS T7i + 100-400DG para fotógrafos de paisagens com a equivalência aos 160-640mm, com quase as mesmas capacidades de equipamentos mais caros (e maiores). É outro paradigma para o mercado fotográfico, mais acessível que nunca.
As aberrações cromáticas são outra surpresa do modelo, bem controladas para o projeto de 21 elementos; realmente o composto tecnológico TSC é brilhante para manter todas estas peças alinhadas no lugar. O destaque vai para o “CA lateral”: finíssimas linhas coloridas magenta e verde são vistas apenas em zonas de alto contraste, como galhos de árvores contra a neve, ou contornos de montanhas contra o céu; discretos nos arquivos direto da câmera. Parecia “ontem” quando a Canon resolveu isso na top zoom EF 70-200mm f/2.8L II IS USM, com o emprego de uma peça fluorite e cinco (05!) UD (baixa dispersão); corrigindo aberrações laterais no projeto de mais de US$2000! Mas a Sigma tem entregue quase a mesma precisão em objetivas mais modestas, graças ao desenvolvimento de vidros de alta performance & de baixo custo. Também, as aberrações axiais são invisíveis na fórmula telephoto e, se não fossem raros efeitos de “blooming” (vazamentos de luz para os pixels adjacentes), vistos principalmente no foco mínimo, a performance seria idêntica às primes. É uma surpresa na distância focal super-telephoto, agora de baixo custo na Sigma DG.
O que não funciona, porém, e um defeito gravíssimo a ponto de não justificar mantê-la no kit, é a vinheta acentuada na 100-400DG; impossível de contornar numa telephoto acessível. Como sempre, é impossível desviarmos das leis da física: o projeto “modesto” f/5-6.3 é brilhante em reduzir as dimensões, o peso, o preço e a dificuldade do uso da objetiva, como aprendemos na 150-600DG e até na EF-S55-250STM. Mas é exatamente esta característica que tem impacto grosseiro na qualidade de imagem e, não importa a abertura do diafragma, as bordas do quadro dos 100mm aos 400mm são escuras; ruins de corrigir até via software. Sim, este é um pós-processamento relativamente simples: basta acionar o perfil da objetiva no Adobe Camera Raw/Lightroom, ou até direto na câmera, e as bordas são “magicamente” iluminadas. Mas não precisamos de olhos treinados para vermos o impacto na qualidade das fotos, com ruídos visíveis e saturação menor nas cores. Então fica um big alerta: esta objetiva realmente não é feita para o mercado profissional, que “atura” carregar lentes gigantes, e as imagens sofrem com isso.
O mesmo pode ser dito sobre a distorção geométrica, visível em composições com linhas retas; como a linha do horizonte nas paisagens. Tantos vidros de geometria variável “derrubam” a imagem para o centro do quadro, passando a impressão de uma “almofada apertada” (pincushion); ruim dos 100mm aos 400mm. É mais acentuado que as Canon EF100-400L e até EF-S 55-250; mas padrão nestas Sigmas mais longas (150-600 e 18-300 também sofriam com isso). Na verdade, as fabricantes tem aberto mão da performance óptica nestas objetivas “de entrada”, pensadas nas correções eletrônicas, com projetos mais acessíveis e fáceis de usar. Mas não é recomendado para trabalhos de alta precisão, dada a ligeira perda de nitidez com o “empurra e estica” de pixels no arquivo. Certamente as objetivas “oficiais” e destinadas ao topo da gama, sejam primes ou zoom, entregam performance significativamente superior para profissionais.
Por fim as cores e a qualidade do desfoque (bokeh) são justos nesta zoom com 21 elementos. Aqui testada com a EOS 6D Mark II e a “ciência” de cores da Canon, o álbum de fotos é fantástico: colorido, saturado, “neutro” e fácil de manipular; apesar de notavelmente atrás da 100-400L que eu testei há anos atrás. Os tons brutos de amarelo, verde e azul são bonitos em paisagens sob o sol a pino, e meros ajustes de “+10” no slider “vibrance”, e +5 no “saturation”, são mais que o suficiente para seduzir os olhos. Tons de laranja, vermelho e rosa são ainda mais intensos, perfeitos para o pôr-do-sol e retratos “saudáveis”, quase tão naturais quanto uma Canon L. E o desfoque pode ser suave, desde que trabalhemos próximos da focagem mínima de 1.6m. Fora dela, dos 100mm aos 400mm, na verdade o segundo plano “custa” a misturar os variados tons de luz dos sujeitos fora de foco, e o bokeh fica bastante tumultuado, ainda mais nestas aberturas conservadoras. Portanto tenham atenção redobrada nas fotos com baixa profundidade de campo.
A Sigma 100-400mm f/5-6.3 DG OS HSM é um dos produtos mais coerentes da linha Global Vision Contemporary. A abertura modesta é perfeita para deixar a objetiva menor, reclamação que eu tenho feito sobre a série “Art” “non-sense” além dos 50mm. A construção surpreende pela leveza e robustez, com bom emprego do composto tecnológico TSC. Os anéis de zoom e foco são suaves, com motor de foco silencioso, embora um pouco lento. E o estabilizador de imagem é bom, compensando pelo menos 3-stops. É fácil nos deixarmos levar pelos projetos f/4.5-5.6 do mercado profissional, mas eles rapidamente podem virar embustes no kit; só fotógrafos muito bem pagos tem paciência para carregar objetivas gigantes. Mas a fórmula óptica é uma surpresa pela complexidade dos 21 elementos em 15 grupos, e novamente coerente: as imagens agradam com boa resolução e controle de aberrações, e atendem tranquilamente impressões modestas ou saídas web; o uso principal do mercado amador. Então a Sigma tem mais uma favorita do mercado de entrada, embora claramente distante do mercado profissional. Esta não é uma substituta do topo da linha, mas também não deve tanto nas imagens. É fácil carregá-la no kit, e boas fotos!